Depois de dois anos sem
acontecer, o maior clássico do Brasil voltará dia 03 de Fevereiro,
infelizmente, ao que tudo indica, pela última vez. Isso porque, como eu disse
em outro post, clássico que é clássico quem determina a porcentagem de torcedores de cada time é a própria torcida. Com a história ridícula de dividir 90% de mandantes e 10% de visitantes, a partir do dia
4/02/2013 os eternos clássicos se transformarão em meros jogos entre dois times
grandes do futebol Brasil. Enfim, nesta altura do campeonato o que podemos
fazer é torcer para que os dirigentes acordem para realidade e comecem a pensar
maior que o próprio umbigo. Mas isso já foi assunto aqui.
O que serve de consolo é que o último clássico, que acontecerá
Domingo, tem tudo para ser digno da história desse confronto, uma despedida de gala à altura. Teremos em campo um camisa 10 verdadeiro, duas vezes o melhor do mundo, pentacampeão
mundial. Um craque chamado Ronaldo, um dos maiores que já jogaram nessas Minas
Gerais e pela primeira vez atuando com a camisa do Galo no Mineirão. E o último grande derby merece uma estrela desse porte. Além disso, será também a reinauguração do Gigante da Pampulha, nossa eterna casa,
que voltará com o melhor jogo possível para o evento.
E dessa vez, sem falsa modéstia,
somos favoritos, o que, evidentemente, não significa que vamos ganhar. Afinal,
o maior de Minas está com a base montada desde o ano passado, base vice campeã
brasileira e que é realmente um time competitivo, enquanto o outro lado está
com um time recém montado com 13 contratações que na verdade são duas e uma
aposta.
No último
clássico, por ser a reestreia do Mineirão, não teremos os tradicionais 60% do
estádio, já que os cruzeirenses vão aparecer de suas tocas para ver o novo
Mineirão e, bem provavelmente, aplaudir o Ronaldinho de pé, como eles tiveram muita
vontade de fazer (e deveriam ter feito) naquele 2x2. E a vitória é, como
sempre, aliás, mais do que normalmente é, fundamental. Afinal, mais que a
reinauguração do estádio, o que entrará para os anais da história é a despedida
do clássico, o último suspiro do maior confronto do Brasil.