segunda-feira, 4 de maio de 2015

Chora, não vou ligar...

...chegou a hora, pode chorar! O choro é livre e gratuito. Os recalcados de plantão podem usar seus secadores para enxugarem as suas lágrimas. Ou então vai para cama que é lugar quente. E realmente, meus caros, está provado: o mundo é atleticano. Se bem que já ultrapassamos essa barreira, já que até o ET é Galo.

Não adianta, o caneco ficou onde tinha de ficar. Não foi federação, não foi juiz, não foi bandeira. Foi Galo. E se o Jô estava impedido – fato agora muito contestado – o que dizer dos pênaltis claros no Luan? O segundo, um verdadeiro absurdo. E ninguém vai se lembrar do impedimento absurdo do Carlos na semifinal?

O choro é livre, mas os fatos não são: Até o Jô já fez seu gol e o Cruzeiro não ganhou do Galo ainda...

E a final foi um belo jogo, um dos melhores que vi este ano e nosso adversário realmente valorizou o título. A Caldense tem um belo time, se se mantivesse, subiria de divisão sem maiores problemas. Na verdade, excluindo o Santa Fé, foi o melhor time que enfrentamos esse ano, capaz de fazer jogo duro com qualquer um. Vice campeões com merecimento.

Minas Gerais sempre teve dono, o que estamos fazendo não é nada além de uma reintegração de posse. E de 2012 para cá, desde quando desenterraram a cabeça do maldito burro que ficava ali atrás do gol da Lagoa, os secadores têm de conviver, ano após ano, com o recalque cada vez maior.

É a torcida do Galo aumentando, tomando conta de BH, de Minas e do Brasil. É o Atlético sendo o time falado, o temido, a ponto do todo poderoso Corinthians fugir, é torcedor do Cruzeiro se vendo obrigado a elogiar se diminuir perante à torcida do Galo após o clássico, mas não é para menos, afinal somos reconhecidos como patrimônio do futebol brasileiro... Podem chorar à vontade... Enquanto eu rio, evidentemente.

Chorem porque o time do povo, o time dos milagres, o time do impossível se chama Clube Atlético Mineiro. O time em que cada funcionário se transforma em um torcedor apaixonado... Até o Ronaldinho, que diziam estar próximo de jogar lá, não se conteve quando o Galo levantou a taça. A sexta de 2012 para cá. É milagre demais, é federação demais... Então chorem, esperneiem, sequem...


Mas nunca se esqueçam, aqui é Galo, onde não conhecemos a palavra impossível, onde limites não existem e onde paixão e garra sempre falam mais alto.