quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A conta é nossa, pode deixar


Minha avó já dizia: mente vazia, oficina do diabo. E isso se reflete na imprensa. Com a falta de novidades no Galo e a falta do que fazer da imprensa geram notícias simplesmente idiotas e sem nexo, notícias que nem deveriam ocupar o noticiário esportivo. Nessa falta do que fazer, alguém de credibilidade duvidosa, noticiou que o Ronaldinho tem feito festas em sua casa, incomodando os vizinhos, com muitas bebidas e mulheres.

A pergunta que me faço é: e daí? Isso é problema do Ronaldo com os vizinhos e só. Todos os trabalhadores tem direito à fazer o que bem entender durante sua folga. Todos nós, durante nossas folgas frequentamos festas, gostamos de flertar, namorar, enfim, aproveitar a vida.  E se ele faz tudo isso sem comprometer seu compromisso, que se dane a vida pessoal. Se houver problema com os vizinhos, isso é problema do condomínio. Éder Aleixo, grande craque do Galo, segundo Tostão, depois de sair do treino na Vila Olímpica, ia em todos os bares de BH. No dia seguinte, às 8 da manhã, era o primeiro a chegar no treino e o último a sair. Nos finais de semana, arrebentava com a bola. E exemplos assim não faltam, nem ontem nem hoje: Renato Gaúcho, Fred, Mario Sérgio, Zidane, Ronaldo, Vágner Love, e por aí vai.

Certa vez, Romário, que nunca gostou de treinar, fugiu da concentração do Flamengo em Caxias do Sul, um dia antes de um jogo contra o Juventude para passar a noite com uma bela gaúcha. O pai do baixinho, muito prudentemente, disse: eu jogaria muito melhor se eu dormisse com uma loira do que dormindo com Fabão (companheiro de quarto do baixinho na ocasião). Claro que como atleta, que depende do corpo para trabalhar, os excessos não são recomendáveis, mas enquanto a vida extracampo do atleta não atrapalha seu trabalho, ou seja, enquanto ele chegar no horário nos treinos e render muito bem no jogo, que se dane o que ele faz fora de campo.

Então, meus caros, enquanto o Ronaldinho Gaúcho estiver jogando o que estiver jogando, inclusive voltando com a justiça à seleção, ele pode fazer o que quiser fora de campo. E pode deixar que a conta é nossa.