segunda-feira, 1 de julho de 2013

A volta do futebol

Finalmente acabou. A Copa das Confederações, o futebolzinho ópera da FIFA se findou e voltará a dar lugar ao que gostamos, o verdadeiro futebol, sem essa frescurada toda de padrão FIFA. Poderemos, enfim, voltar a torcer em paz. Não aguentava mais domingos sem jogos do Galo, abrir os sites e jornais e não ver nenhuma novidade oriunda de Vespasiano, não fosse à expectativa pela recuperação do Pierre, que, graças à Deus se confirmou.  Na última quinta, já voltei a sentir o gostinho do futebol, na parte amarga, é verdade. Mas quando enfrentei  7 horas de fila para conquistar, e a palavra é essa mesmo, meu ingresso para o jogo de volta da semifinal da Libertadores entre Galo e Newell’s no Horto, já senti o ar do futebol voltando à BH.

Aliás, esta semifinal, será a grande reabertura do futebol na América do Sul, com o jogo de quarta em Rosário. Jogo pelo qual não só já anseio, como já comecei os meus tradicionais rituais anteriores às partidas decisivas. Barba, por exemplo, só faço na quinta. Não que eu seja supersticioso, mas se tem dado certo, não é hora de testar se funciona ou não. Admito que mudei uma tradição no dia do Atlético e Tijuana e o resultado quase foi desastroso. Para quê arriscar? Se não ajuda manter minhas loucuras, atrapalhar não vai.  Realmente é a volta do futebol, a volta das superstições, dos rituais, do coração disparado, da ansiedade. Coisa que não acontecia no mês do futebol ópera. Volta, aliás, que será em grande estilo, já que, pessoalmente considero que Atlético e Newell’s a final antecipada  da Libertadores, com todo respeito ao Santa Fé e ao Olímpia.

Não temo o Newell’s nem com os desfalques, dos quais o Leandro Donizete como jogador e o Réver como líder são os mais sérios. Ainda que eles sejam um bom time, por mais que sejam perigosos, por mais mereçam todo o respeito e cuidado de nossa parte (lembremos o quase desastre mexicano na fase anterior), não é um time superior ao Galo. Diga-se de passagem, não me pareceu superior nem ao Tijuana. Mas o Atlético, como o próprio Newell’s, estavam em descendente - em nível de futebol - antes da Copa das Confederações. A parada foi providencial, mas os resultados dela ainda são incógnitas.Os desfalques são azer, o  Leleu fazer parte do grupo que vai à Argentina, uma insanidade.  Mas, no geral, somos melhores. Assim, se o Galo tiver humildade e coragem, porque todas as vezes que se acovardou se deu mal, temos qualidade suficiente para voltar de Rosário com um bom resultado para sacramentar uma possível passagem para final em nossa casa.


Enfim, voltou o verdadeiro futebol, daqueles que a gente gosta, podemos enfim voltar a assistir jogos em pé e ver de novo a nossa verdadeira seleção: a que veste preto e branco, conhecida como Clube Atlético Mineiro.