O Atlético deu a resposta esperada.
Jogou como jogou contra o Inter e massacrou a CBFlu por míseros e injustos 4 x
1. O jogo deveria ter sido, por baixo uns 8 x 0. O time mostrou que pode e que vai
brigar pelo título do Brasileirão. Claro, é muito cedo, mas mantendo essa
pegada, essa vontade, esse padrão de jogo e esse futebol por, pelo menos, dois
terços do Brasileirão, a taça volta ao seu primeiro lar.
Domingo o time foi quase
impecável (o Thiago Ribeiro ainda deve), mas no geral, foram todos muito bem. O
Luan, o melhor do jogo disparado, Dátolo e Carioca monstros no meio campo, e o
Pratto, mais uma vez, dispensando quaisquer comentários, provando que
centroavante faz mais do que gols. No entanto, isso não é tão novidade. O que,
mais uma vez, me chamou a atenção foi o Patric. Três bons jogos seguidos, sem
nenhuma ressalva! Por mim já era para pedir música no Fantástico!
O reserva do Marcos Rocha acertou
um cruzamento como há muito ninguém no Galo acertava – nem seu titular-, criou,
arriscou, marcou. É, confiança realmente é tudo no futebol. E o Patric, que,
óbvio, ainda precisa mostrar muito para acabar com a nossa desconfiança,
começou a pagar seu débito, ao ponto de, se ainda não merece meu crédito
incondicional, já merece, pelo menos, meu perdão e meus sinceros pedidos de
desculpas.
Nem parece o mesmo jogador que,
até bem pouco tempo atrás, tinha 100% de derrotas no ano. Talvez seja um novo
estilo, talvez seja felicidade, vai saber. O fato é que o Patric jogou muito
bem nos três últimos jogos. E, depois de tantos impropérios, tenho a obrigação
de pedir desculpas ao Patric, o camisa 29 do, se tudo correr bem, futuro Campeão
Brasileiro de 2015.