quinta-feira, 11 de julho de 2019

É hora de pisar no pescoço

Finalmente a Copa América acabou  e o futebol de verdade vai voltar. Sério, que saudades do Galo. E, por mim, essa decisão contra o Cruzeiro deveria ter acontecido antes mesmo da Copa América, no auge da crise deles técnica, quando a fase do Galo era boa e a deles terrível. Agora, dentro do campo, ninguém mais sabe como estão os times. Ainda assim, o fora de campo precisa jogar ao nosso lado.

A crise no outro lado é sem precedentes e nós temos a chance de colocar a pá de cal. Obviamente que, independentemente do que aconteça, a situação extracampo do lado de lá vai continuar feia, mas temos que fazer o que puder para piorá-la. Inegavelmente, no entanto, o resultado do clássico pode potencializar ou amenizar a crise deles. Vence-los seria como pisar na cabeça e enterrá-los de vez, além, claro, de descontar aquele roubo da final do mineiro. Pelo nosso lado, a derrota pode criar uma crise que não existe que é desnecessária, enquanto a vitória pode dar a calma que o Rodrigo Santa precisa para iniciar seu trabalho como treinador efetivo.

Em 2011 perdemos a chance de enviá-los à série B. Em vez disso, passamos vergonha. Não podemos repetir este erro. Afundar os caras na lama e transpor essa treta deles para dentro do campo e ampliar essa crise sem precedentes. Em vez de rebaixá-los de uma vez, como deveríamos ter feito em 2011, vamos apenas colocar mais uma gota de veneno para mata-los lentamente. A partir daí, nossa missão na Copa do Brasil está cumprida. O que vier é lucro.

Em nosso favor, além de um bom trabalho do Rodrigo, e aparente tranquilidade, o retrospecto na hora do vamos ver. Na hora de decidir mata-mata nacional, eles tremem, 100% de aproveitamento para gente. Precisamos fazer valer isso, começando por esta noite.

Aliás, e tenho certeza que o Rodrigo sabe disso, o jogo de hoje precisa ser um jogo de inteligência e paciência. Os caras estão mordidos com tudo o que está acontecendo. Vão querer ganhar de qualquer forma. Nós precisamos ter em mente que existe um segundo jogo, por isso, a responsabilidade é deles. Evidentemente, conforme o jogo for se desenhando, a estratégia muda, mas, de fato, um empate é um bom resultado. Importante é sair vivo do primeiro confronto e levar a decisão para o Horto.

Não vamos, mais uma vez, perder a chance de afundá-los, pisar na cabeça deles e mijar no túmulo. Ser o algoz do maior rival, isso não tem preço.