Eu sou fã do futebol do Cazares, sempre fui, e não escondo isso de ninguém. Evidentemente, não há como discordar que, por vezes, ele fica muito fora de jogo, embora, também é inegável
Concordo plenamente com o Eduardo Panzi, da rádio 98, que hoje cedo, disse que o time do Atlético para 2020 tem que começar por Cleiton, Rabello, Jair, Cazares e Marquinhos. Adicionaria o Blanco à lista. Mas, voltando a falar do meia, talento como o dele é muito difícil de repor, e, se achar algum parecido, será caro. Muito caro. Dizem que é mais fácil fazer um craque marcar do que um cabeça de bagre jogar. É mais fácil tentar trabalhar o Cazares do que achar outro 10 com a mesma capacidade, ou mesmo algo próximo.
Também concordo que, sem marcar, o camisa 10 rende mais. Digo mais: com um treinador que saiba conversar com ele, ele renderia mais. O elenco do Atlético de 2013 era difícil. Eu mesmo, durante a Libertadores, encontrei com grande parte deles em baladas. Mas o Cuca e o Kalil sabiam conversar com os caras, que conseguiam conciliar a bola com o golo. Os caras estavam convencidos do trabalho, do que tinham que fazer e faziam. Aliás, conversando com uns amigos no intervalo, brincamos: com o Renato Gaúcho ele ia deitar de jogar bola, já que o próprio Renato tinha esse perfil.
Mas não é sobre isso que Cazares estava certo. Ontem, no intervalo, nessa mesma conversa, chegamos à conclusão: de fato: se ele jogasse regularmente 70 jogos como tem jogado os últimos, ele estaria no Real Madri. Na verdade, não precisaria nem dos 70, com uns 45 já estaria lá.
Ontem, outra grande atuação, digna de um camisa 10, dando ritmo ao jogo, acelerando e reduzindo velocidade, driblando (aliás, o lateral do Botafogo deve estar deslizando até agora), dando assistência, e, com grande mérito, ajudando o Marquinhos a desempenhar um bom futebol. Os dois casaram muito bem, se entenderam ali. Um faz o jogo do outro fluir e, também por isso, devem ser base de 2020.
De toda forma, gostem ou não, não há como negar: ele estava certo.
Também concordo que, sem marcar, o camisa 10 rende mais. Digo mais: com um treinador que saiba conversar com ele, ele renderia mais. O elenco do Atlético de 2013 era difícil. Eu mesmo, durante a Libertadores, encontrei com grande parte deles em baladas. Mas o Cuca e o Kalil sabiam conversar com os caras, que conseguiam conciliar a bola com o golo. Os caras estavam convencidos do trabalho, do que tinham que fazer e faziam. Aliás, conversando com uns amigos no intervalo, brincamos: com o Renato Gaúcho ele ia deitar de jogar bola, já que o próprio Renato tinha esse perfil.
Mas não é sobre isso que Cazares estava certo. Ontem, no intervalo, nessa mesma conversa, chegamos à conclusão: de fato: se ele jogasse regularmente 70 jogos como tem jogado os últimos, ele estaria no Real Madri. Na verdade, não precisaria nem dos 70, com uns 45 já estaria lá.
Ontem, outra grande atuação, digna de um camisa 10, dando ritmo ao jogo, acelerando e reduzindo velocidade, driblando (aliás, o lateral do Botafogo deve estar deslizando até agora), dando assistência, e, com grande mérito, ajudando o Marquinhos a desempenhar um bom futebol. Os dois casaram muito bem, se entenderam ali. Um faz o jogo do outro fluir e, também por isso, devem ser base de 2020.
De toda forma, gostem ou não, não há como negar: ele estava certo.