O ano de 2020 começa com bons presságios para nós. A diretoria trabalhando em silêncio, bem mineiramente, e, como suspeitava, trabalhando bem. Agora sim é a hora que se pode começar a cobrar um trabalho efetivo da diretoria de futebol, a principal janela do ano, um mercado mais aberto e movimento.
Abrindo um parêntese, até entendo as críticas pelas contratações realizadas no meio do ano, mas, só para fazer o advogado do Diabo, antes de ir para o promissor 2020, vou falar dessas contratações anteriores. O Hernandez é uma decepção, não jogou nada. Um dos piores que já vi. No entanto, nas partidas do Peñarol contra o Flamengo na Libertadores esse cara jogou demais. Jornalistas brasileiros que cobrem o futebol sul-americano foram quase que unânimes, à época, em citá-lo como uma boa contratação. O Martínez, confesso, ainda tenho esperanças. As outras foram contratações de oportunidade, de jogadores com contratos vencidos ou de emergência. O Di Sancto veio porque estava livre, o Wilson em uma situação específica. Aliás, o Wilson decepcionou, esperava mais dele. O grande erro indefensável foi o Mancini, esse sim não consigo achar nem meio argumento para defender.
Mas esqueçamos os erros do passado. Vamos ao presente. Quando muitos falavam em letargia, eu falava em sabedoria. Antes letárgico para trazer um bom nome, do que apressado para trazer Vagner Mancini (esse sim um erro indiscutível, imperdoável e injustificável). Com relação aos atletas, antes parecer inerte – e repare o verbo PARECER – do que sair especulando, fazendo estardalhaço, criando falsas expectativas e novos Anelkas.
O primeiro passo a ser dado era o da limpeza e foi muito bem dado. Uma redução de quase 2 milhões na folha e uns 10 anos na média de idade. Apesar de achar o Chará um bom jogador, longe do que parte da torcida e da imprensa pintam, a proposta era irrecusável. Luan já tinha encerrado o ciclo e o dinheiro não aceita desaforos. Os outros, nada a declarar.
Quanto ao Maílton, vi jogos dele na série B. Gostei demais. À época tuitei alguns nomes para a diretoria ficar de olho. Ele estava entre ele. Aí, o narrador do jogo que eu assistia, desinformado, acabou com as minhas esperanças dizendo que ele era do Palmeiras (ele foi revelado lá, mas já não era mais do clube alviverde).
O Hyoran é um bom jogador, um meia que pode jogar junto ou disputar posição como Cazares (gosto mais dos dois jogando juntos, pelo menos até a volta do Blanco). E o Allan dispensa comentários. O menino joga muita bola e só não jogou no Liverpool porque os ingleses são muito chatos com visto de trabalho e ele não conseguiu cidadania europeia, seria, caso concretizasse, a maior contratação da história do FluminenC.
Acho muito interessante também a contratação do Dylan Borrero, mas é preciso que tenhamos com ele muita paciência. É um jogador em formação que mal completou os 18 anos. Não chega para resolver nada e nem ser titular. Aliás, é essencial que nós tenhamos paciência e a diretoria clarividência para colocar um acompanhamento psicológico ao menino que, tão novo, sai de seu país e vai ganhar uma nota que nunca imaginou.
Com relação ao treinador, tentar o Sampaoli era válido. Mostrava uma linha de pensamento grande. As outras opções cogitadas, sem exceção, me agradavam. Confesso que com afunilamento entre Heinze, Dudamel e Osório; o meu ranking era exatamente como escrevi, mas, ainda assim, Dudamel é um excelente nome e, ao menos no discurso, se mostra um cara com um espírito vencedor.
Agora, é fundamental entender que vamos precisar ter muita PACIÊNCIA. E se a imprensa não tiver, e quiser jogar para a torcida, vamos ter que rebater. Temos que abraçar a ideia e ir com ela até o final. Nenhum trabalho é feito assim de supetão, ainda mais com o Mineiro às portas – aliás, Mineiro que é pré-temporada. Não se esqueçam que Jorge Sampaoli, o tão badalado, perdeu o Paulistão, levou de 5 do Ituano, foi eliminado da primeira fase da Sula pelo River do Uruguai.
Para trazer para o nosso quintal, Cuca, campeão da Libertadores em 2013, perdeu os 6 primeiros jogos em 2011, e tomou de 6 para “B”ruzeiro. Deem tempo ao cara, o trabalho vai dar bons frutos mesmo em médio e longo prazo. Além disso, tenhamos objetivos reais: dificilmente ganharemos o tão sonhado Brasileirão. Nossa maior chance de título é a Sul-Americana e uma vaga na Libertadores.
Falando da equipe, espero que isso não seja letargia, mas sigilo, está demorando a renovar com o Cazares. Agora, com esse meio de campo e com esse treinador espero que ele tenha mais liberdade para jogar e menos obrigações defensivas. O futebol dele tende a crescer muito com Dudamel, Allan e Hyoran. E, sejamos sinceros, em qualquer uma das formações possíveis: Jair, Allan, Hyoran, Cazares e Marquinhos; ou Jair, Allan, Blanco, Cazares e Marquinhos; teremos uma linha de frente respeitável.
A grande lacuna do momento é o comando de ataque. Até acho que os atuais podem melhorar o desempenho com esse time,mas a contratação de outro camisa 9 seja necessária. E, só para contrariar, não traria o Deyverson. Acho muita mídia e pouca bola. Confesso que os nomes dos meninos venezuelanos que estão sendo cogitados, para mim, são completamente desconhecidos, embora tenha ouvido boas referências do Jan Hurtado, do Boca. Apesar de ser fã, nem cogitaria o Pratto pelo preço pedido pelo River, preferiria investir em um moleque. Mas vamos dar um voto de confiança à diretoria.
O Hyoran é um bom jogador, um meia que pode jogar junto ou disputar posição como Cazares (gosto mais dos dois jogando juntos, pelo menos até a volta do Blanco). E o Allan dispensa comentários. O menino joga muita bola e só não jogou no Liverpool porque os ingleses são muito chatos com visto de trabalho e ele não conseguiu cidadania europeia, seria, caso concretizasse, a maior contratação da história do FluminenC.
Acho muito interessante também a contratação do Dylan Borrero, mas é preciso que tenhamos com ele muita paciência. É um jogador em formação que mal completou os 18 anos. Não chega para resolver nada e nem ser titular. Aliás, é essencial que nós tenhamos paciência e a diretoria clarividência para colocar um acompanhamento psicológico ao menino que, tão novo, sai de seu país e vai ganhar uma nota que nunca imaginou.
Com relação ao treinador, tentar o Sampaoli era válido. Mostrava uma linha de pensamento grande. As outras opções cogitadas, sem exceção, me agradavam. Confesso que com afunilamento entre Heinze, Dudamel e Osório; o meu ranking era exatamente como escrevi, mas, ainda assim, Dudamel é um excelente nome e, ao menos no discurso, se mostra um cara com um espírito vencedor.
Agora, é fundamental entender que vamos precisar ter muita PACIÊNCIA. E se a imprensa não tiver, e quiser jogar para a torcida, vamos ter que rebater. Temos que abraçar a ideia e ir com ela até o final. Nenhum trabalho é feito assim de supetão, ainda mais com o Mineiro às portas – aliás, Mineiro que é pré-temporada. Não se esqueçam que Jorge Sampaoli, o tão badalado, perdeu o Paulistão, levou de 5 do Ituano, foi eliminado da primeira fase da Sula pelo River do Uruguai.
Para trazer para o nosso quintal, Cuca, campeão da Libertadores em 2013, perdeu os 6 primeiros jogos em 2011, e tomou de 6 para “B”ruzeiro. Deem tempo ao cara, o trabalho vai dar bons frutos mesmo em médio e longo prazo. Além disso, tenhamos objetivos reais: dificilmente ganharemos o tão sonhado Brasileirão. Nossa maior chance de título é a Sul-Americana e uma vaga na Libertadores.
Falando da equipe, espero que isso não seja letargia, mas sigilo, está demorando a renovar com o Cazares. Agora, com esse meio de campo e com esse treinador espero que ele tenha mais liberdade para jogar e menos obrigações defensivas. O futebol dele tende a crescer muito com Dudamel, Allan e Hyoran. E, sejamos sinceros, em qualquer uma das formações possíveis: Jair, Allan, Hyoran, Cazares e Marquinhos; ou Jair, Allan, Blanco, Cazares e Marquinhos; teremos uma linha de frente respeitável.
A grande lacuna do momento é o comando de ataque. Até acho que os atuais podem melhorar o desempenho com esse time,mas a contratação de outro camisa 9 seja necessária. E, só para contrariar, não traria o Deyverson. Acho muita mídia e pouca bola. Confesso que os nomes dos meninos venezuelanos que estão sendo cogitados, para mim, são completamente desconhecidos, embora tenha ouvido boas referências do Jan Hurtado, do Boca. Apesar de ser fã, nem cogitaria o Pratto pelo preço pedido pelo River, preferiria investir em um moleque. Mas vamos dar um voto de confiança à diretoria.
Gosto também, se concretizar, da vinda do Victor Luís. Acho o Fábio Santos um bom jogador, será titular, mas ele não dá conta do ano todo. Aliás, acho que o ano dele foi muito prejudicado por isso. O Victor é bom, uma sombra a altura e dará conta do recado. Só falta a torcida do Galo entender que lateral, antes de qualquer coisa, é defensor.
Dando, agora, meus pitacos, minha zaga titular seria Rabello e Gabriel. Acho que o Réver terminou mal o ano, está muito lento, e que essa dupla combinaria melhor. De toda forma, a espinha dorsal do Galo está formada, e bem formada pelo Igor Rabello, Jair, Allan, Cazares e Marquinhos.
E o ano, enfim, começou. Só falta a bola rolar.