Bons tempos aqueles que as principais preocupações na vida eram as provas, trabalhos escolares ou de faculdade; em que dormir a tarde era rotina e os compromissos eram maleáveis.
A vida adulta chega de repente e com elas os problemas. A coleção de camisas de futebol internacional, latas de cerveja e carrinhos; sem avisar, se transformaram em uma enorme e infindável coleção de boletos, contas a pagar, compromissos chatos e trabalhos pendentes. Afinal, cerveja, passagens aéreas e ingressos dos jogos Galo, coisas que amenizam essa chatice cotidiana, não caem do céu.
Uma das coisas mais insuportáveis e maçantes da vida adulta são, sem a menor sombra de dúvidas, as reuniões de condomínio. E não falo de reuniões, como a do prédio dos meus pais, que, com apenas 14 apartamentos, são curtas, com horários flexíveis, pacíficas e que, vez por outra, você pode cabular.
Digo das reuniões de condomínio como as do meu condomínio. Nada menos que 484 apartamentos, o nome reunião de condomínio nem existe: se chama assembleia, mas parece a polis ateniense. É uma cidade, aliás tem mais habitantes do que muitas cidades. A própria marcação da reunião exige uma série de burocracias e procedimentos legais mais complexos do que uma sessão da Câmara Municipal de Belo Horizonte, precisa, para se ter ideia, até de carta registrada.
As confusões e divergências são infindáveis, a dispersão também. São horas e horas a fio em que as pessoas querem ser ouvidas sobre tudo e esquecem que há uma pauta. As discussões avançam noite a dentro até quase virar o dia seguinte. No fim, são feitas deliberações realmente importantes, que, se serão ou não cumpridas, é uma história a parte. Meu Deus, que coisa insuportável.
E hoje o Galo estreia no Mineiro contra o Uberlândia. É meu segundo post do ano de 2020. Queria falar das expectativas, de Cazares, contratações, time e Dudamel. Mas não posso. Justamente hoje, na estreia do Campeonato Mineiro, no dia que saciar minha abstinência de Galo, uma dessas assembleias, com deliberações incrivelmente importantes está marcada. Nada que impeça um foninho e o PFC no celular, mas não é a mesma coisa... maldita vida adulta. Que a vitória venha para compensar essa chateação
A vida adulta chega de repente e com elas os problemas. A coleção de camisas de futebol internacional, latas de cerveja e carrinhos; sem avisar, se transformaram em uma enorme e infindável coleção de boletos, contas a pagar, compromissos chatos e trabalhos pendentes. Afinal, cerveja, passagens aéreas e ingressos dos jogos Galo, coisas que amenizam essa chatice cotidiana, não caem do céu.
Uma das coisas mais insuportáveis e maçantes da vida adulta são, sem a menor sombra de dúvidas, as reuniões de condomínio. E não falo de reuniões, como a do prédio dos meus pais, que, com apenas 14 apartamentos, são curtas, com horários flexíveis, pacíficas e que, vez por outra, você pode cabular.
Digo das reuniões de condomínio como as do meu condomínio. Nada menos que 484 apartamentos, o nome reunião de condomínio nem existe: se chama assembleia, mas parece a polis ateniense. É uma cidade, aliás tem mais habitantes do que muitas cidades. A própria marcação da reunião exige uma série de burocracias e procedimentos legais mais complexos do que uma sessão da Câmara Municipal de Belo Horizonte, precisa, para se ter ideia, até de carta registrada.
As confusões e divergências são infindáveis, a dispersão também. São horas e horas a fio em que as pessoas querem ser ouvidas sobre tudo e esquecem que há uma pauta. As discussões avançam noite a dentro até quase virar o dia seguinte. No fim, são feitas deliberações realmente importantes, que, se serão ou não cumpridas, é uma história a parte. Meu Deus, que coisa insuportável.
E hoje o Galo estreia no Mineiro contra o Uberlândia. É meu segundo post do ano de 2020. Queria falar das expectativas, de Cazares, contratações, time e Dudamel. Mas não posso. Justamente hoje, na estreia do Campeonato Mineiro, no dia que saciar minha abstinência de Galo, uma dessas assembleias, com deliberações incrivelmente importantes está marcada. Nada que impeça um foninho e o PFC no celular, mas não é a mesma coisa... maldita vida adulta. Que a vitória venha para compensar essa chateação