Eu até poderia - talvez até devesse - falar do jogo de ontem e da temporada. Mas, para isso, terei tempo de sobra depois. Hoje vou falar apenas do Bom Filho.
Ontem o presidente pôs fim ao Vale a Pena Ver de Novo, e, enfim, sacramentou a volta do Tardelli, sua terceira passagem pelo alvinegro.
Confesso que, a princípio, não era muito favorável a volta. Não por conta de ele ter ido para o Grêmio ganhar um caminhão de dinheiro, por considera-lo um traidor, como alguns, com todo o respeito, bobos alegres, fizeram. Nunca pensei isso. Era contra por considerar que o salário dele no Grêmio era absolutamente inviável e a temporada dele no sul não valeria esse valor. Jamais, no entanto, e isso eu deixei claro, perdi a idolatria pelo TA-TA-TA-TA.
Ontem o presidente pôs fim ao Vale a Pena Ver de Novo, e, enfim, sacramentou a volta do Tardelli, sua terceira passagem pelo alvinegro.
Confesso que, a princípio, não era muito favorável a volta. Não por conta de ele ter ido para o Grêmio ganhar um caminhão de dinheiro, por considera-lo um traidor, como alguns, com todo o respeito, bobos alegres, fizeram. Nunca pensei isso. Era contra por considerar que o salário dele no Grêmio era absolutamente inviável e a temporada dele no sul não valeria esse valor. Jamais, no entanto, e isso eu deixei claro, perdi a idolatria pelo TA-TA-TA-TA.
O Galo teria que resolver essas questões para tornar a contratação viável. E pelo que eu entendi o fez. Com relação ao salário, já fiquei sabendo: ele reduziu mais da metade para jogar aqui. É o lar dele.
O futebol dele no Grêmio, de fato, não foi dos melhores. Mas, apesar das suspeitas, relembro uma frase dita pelo José Trajano, à época na ESPN Brasil, lá em 2013, quando o Galo recontratou o Tardelli (que estava baixa na Rússia): parece que ele nasceu para jogar no Atlético.
É verdade. Mesmo quando mais jovem, ele nunca, nunca mesmo repetiu o nível de desempenho dele no Atlético em nenhum outro time. O Grêmio foi só mais um. Aliás, o Atlético nunca contratou o Tardelli em alta, aqui é que ele se colocou em alta.
Existe um casamento muito diferenciado entre Tardelli e Galo. Não sei se é porque a mãe dele é atleticana, ou simplesmente porque ele se sente à vontade, em casa.
Não dá para esquecer, por exemplo, quando, pelo Grêmio, marcou um gol contra o Cruzeiro no Horto e aponto para o chão dizendo: “aqui é minha casa”. Sim, Tardelli, aqui é a sua casa.
Não bastasse isso, vamos combinar, que estamos carentes de três coisas: centroavante, ídolo e um cara que chame a responsabilidade. Ele faz os três papéis. É referência técnica e tem muito a contribuir com Dudamel.
O futebol dele no Grêmio, de fato, não foi dos melhores. Mas, apesar das suspeitas, relembro uma frase dita pelo José Trajano, à época na ESPN Brasil, lá em 2013, quando o Galo recontratou o Tardelli (que estava baixa na Rússia): parece que ele nasceu para jogar no Atlético.
É verdade. Mesmo quando mais jovem, ele nunca, nunca mesmo repetiu o nível de desempenho dele no Atlético em nenhum outro time. O Grêmio foi só mais um. Aliás, o Atlético nunca contratou o Tardelli em alta, aqui é que ele se colocou em alta.
Existe um casamento muito diferenciado entre Tardelli e Galo. Não sei se é porque a mãe dele é atleticana, ou simplesmente porque ele se sente à vontade, em casa.
Não dá para esquecer, por exemplo, quando, pelo Grêmio, marcou um gol contra o Cruzeiro no Horto e aponto para o chão dizendo: “aqui é minha casa”. Sim, Tardelli, aqui é a sua casa.
Não bastasse isso, vamos combinar, que estamos carentes de três coisas: centroavante, ídolo e um cara que chame a responsabilidade. Ele faz os três papéis. É referência técnica e tem muito a contribuir com Dudamel.
Então, só posso dizer uma coisa:
Bem-vindo a sua casa, Tarda!
Bem-vindo a sua casa, Tarda!