Esse clássico é tão importante, mas tão importante, que só ele para fazer eu dispender
meu já escasso tempo para escrever no blog. Aliás, nas últimas semanas eu tinha vários temas para
falar do Galo, mas todos podem ser postergados. Afinal, é o clássico do século
até agora, talvez empatado com a final da Copa do Brasil.
E não é o campo, o campo que se dane, o jogo que se dane. É o fora dele. Amanhã
acontecerá tudo o que eu espero desde 2005: jogar contra eles, com eles na B,
no Mineirão e, como sempre, desde que quando era meio a meio, com a maioria
nossa.
Em 2006, no primeiro clássico pós-rebaixamento do Galo eu
estava lá, éramos a resistência após aquele maldito 2005. Não me lembro se ficou 1 a 1 ou 1 a 0 para eles, pouco
importa. Sofremos, mas resistimos. Estávamos lá para isso. Aguentamos muita
zoeira, mas estávamos lá, respondendo à altura.
Passaram-se 15 anos e agora é a nossa vez. Sério, que se
dane o campo, lá é a cereja do bolo. Que se dane o mundo. O que interessa é a
arquibancada. É a hora de amassá-los, humilhá-los, descontar aquela zoação com
juros e correção, soltar do peito aquela raiva guardada há 15 anos.
Não podemos dar-lhes chances de resistir, os gritos de B, de
segunda divisão, são um escape para qualquer circunstância. Nada em campo vai mudar o
fato de eles estarem na série B. Vocês sabem o tamanho disso? Meu único planejamento amanhã é zoar como se o
mundo fosse acabar. Não vamos deixá-los resistir como eles nos deixaram. É hora
de chutar o cachorro morto, aproveitar que a faca está cravada de rodar.
Há 15 anos eu espero para gritar no estádio ão ão ão segunda
divisão, chamá-los de lado B da Lagoa. E isso não tem preço. E isso ninguém vai
tirar de mim.
O resto, a gente pensa na SEGUNDA.