segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O que faz um campeão?

3 jogos e 3 vitórias. Evidentemente, são apenas 3 jogos. Ano passado o Galo também iniciou com 9 pontos em 3 jogos - óbvio, não quero comparar os times, é apenas um fato.

Bom, antes de mais nada, é um absurdo que se jogar futebol às 11:00 da manhã em BH com aquelas condições climáticas: 30º C, baixa umidade do ar e o sol RASGANDO. Para um time que joga como o Galo, com aquela intensidade, pressionando a saída de bola do adversário, as condições climáticas se tornam desumanas.


Isto posto, o Ceará veio bem armado e, apesar do placar, por incrível que pareça, foi o adversário que - associado ao clima - mais impôs dificuldade ao Galo de Dom Sampa. O Atlético, de fato, não jogava tão bem, embora - e cabe aqui frisar a péssima qualidade da equipe de transmissão do jogo - estava longe de ser dominado ou correr riscos. Apenas, em grande parte, obteve sucesso em neutralizar o Atlético.


Até que um pênalti inocente e infantil - e o bobo do Gordiola deveria reclamar da ingenuidade do jogador dele e não com o juiz - mudou a história do jogo. Do jogo, dá para destacar as atuações do Junior “Gamarra” Alonso - vai ser ídolo no Galo -, Marquinhos e Marrony. 


No mais, uma atuação correta, longe do brilhantismo de outras atuações, ainda que fosse bem mais favorito. 


Acontece que, time que quer ser campeão, tem que ganhar até quando não é brilhante. Ninguém vai ser brilhante sempre, ninguém vai ganhar sempre… Mas a diferença que faz de um time campeão por pontos corridos é justamente essa: competir. E isso quer dizer ganhar, mesmo nos dias menos inspirados. Por isso, se as vitórias contra o Flamengo (por se contra o time a ser batidos), e contra o Corinthians (pela virada), foram emblemáticas, esta também foi, justamente pelas condições adversas e por mostrar que o time é capaz de, na base da força, ganhar nos dias “ruins”.


Evidentemente que é prematura, mas não lembro de uma rodada tão perfeita. Geralmente era assim: Galo fazia sua parte, os outros jogos não ajudavam. Os outros jogos ajudavam, Galo não fazia a sua parte… Mas, como disse, ainda é muito cedo.


Agora é encarar o Botafogo no Rio, um adversário que, de certo, não será fácil, mas é acessível. E vamos que vamos. 3/38! .