segunda-feira, 21 de junho de 2021

Mais sorte do que juízo




Esta é a toada do Atlético no início do Brasileirão. Está claro que a tática do Galo de Cuca – inspirado em Mano Menezes – é abrir logo o marcador e depois tentar controlar o jogo. O grande problema dessa tática é contar demais com a sorte. É impraticável pensar no futebol sem erros. É claro que, por mais impecável que seja a defesa, em algum momento ela vai errar, ela vai tomar um gol e os três pontos podem, simplesmente, escorrer pelas mãos.

E, sejamos sinceros, à parte o jogo contra o São Paulo, o Atlético foi mais sorte do que juízo. Contra Sport e, sobretudo, contra o Inter, o Galo flertou muito com o perigo. “Ah, o Inter chegou pouco”. As chegadas do Inter, como a do Maurício, foram muito perigosas. A bola não entrou por sorte.

Contra a Chapecoense, também contamos muito com a sorte. Não preciso nem falar na mão do destino que impediu o empate deles ainda no primeiro tempo. E, venhamos e convenhamos, a Chapecoense teve mais chances de vencer do que o Galo, embora o Hulk tenha tido uma oportunidade muito clara no fim do jogo.

Não dá para vencer todos os jogos. Por um a zero, mais inviável ainda.  Lembremos ainda que o Atlético marcou o primeiro gol em todos os jogos do Brasileirão! Ou seja, é preciso relembrar ao time que o jogo tem 90 minutos e que não dá para parar depois de fazer 1 x 0.

Está na hora de jogar mais, reduzir o fator de sorte e aumentar o juízo...