Esta é a toada do Atlético no início do Brasileirão. Está claro que a tática do Galo de Cuca – inspirado em Mano Menezes – é abrir logo o marcador e depois tentar controlar o jogo. O grande problema dessa tática é contar demais com a sorte. É impraticável pensar no futebol sem erros. É claro que, por mais impecável que seja a defesa, em algum momento ela vai errar, ela vai tomar um gol e os três pontos podem, simplesmente, escorrer pelas mãos.
E, sejamos sinceros, à parte o
jogo contra o São Paulo, o Atlético foi mais sorte do que juízo. Contra Sport
e, sobretudo, contra o Inter, o Galo flertou muito com o perigo. “Ah, o Inter
chegou pouco”. As chegadas do Inter, como a do Maurício, foram muito perigosas.
A bola não entrou por sorte.
Contra a Chapecoense, também
contamos muito com a sorte. Não preciso nem falar na mão do destino que impediu
o empate deles ainda no primeiro tempo. E, venhamos e convenhamos, a Chapecoense
teve mais chances de vencer do que o Galo, embora o Hulk tenha tido uma
oportunidade muito clara no fim do jogo.
Não dá para vencer todos os
jogos. Por um a zero, mais inviável ainda. Lembremos ainda que o Atlético marcou o
primeiro gol em todos os jogos do Brasileirão! Ou seja, é preciso relembrar ao
time que o jogo tem 90 minutos e que não dá para parar depois de fazer 1 x 0.
Está na hora de jogar mais,
reduzir o fator de sorte e aumentar o juízo...