quinta-feira, 29 de julho de 2021

Lutar, lutar, lutar


 

Não, não conheci o Felipe pessoalmente, mas, mesmo assim estou de luto.

Poucos encarnaram essa parte do hino como Felipe. Ele lutou, lutou, lutou. Contra tudo, mas não contra todos, afinal, ele recebeu o carinho e o apoio daquilo que mais amava: o Galo. Diga-se, homenageado – justamente – pela torcida pelo clube em vida, como tem que ser.

Seguia o Felipe no Twitter. Ele, apenas um ano mais velho do que eu, atleticano como eu, me ensinou muito. Se todos nós temos uma missão na Terra, a do Felipe foi justamente essa: ensinar.

Vendo como ele, apenas um ano mais velho do que eu, lutava pela vida, com uma maturidade sobre humana, comecei a perceber mais o mundo ao meu redor, tentar valorizar cada pequeno momento, cada pequena conquista.

Às vezes ele, de fato, era sobre humano e esteve aqui para nos ensinar. Lutou como e quanto pôde, mas descansou. Viveu o Galo, ouvi que realizou seu último desejo justamente no dia da classificação do Galo contra o Boca e – como não podia ser diferente – se despediu com uma vitória do Galo.

O herói descansou, meus sentimentos à família. E, certamente, temos mais uma estrela alvinegra lá no céu, vibrando, torcendo contra o vento, em paz.

Vá com Deus, e, mesmo sem conhecê-lo, obrigado.