Não, não conheci o Felipe
pessoalmente, mas, mesmo assim estou de luto.
Poucos encarnaram essa parte do
hino como Felipe. Ele lutou, lutou, lutou. Contra tudo, mas não contra todos,
afinal, ele recebeu o carinho e o apoio daquilo que mais amava: o Galo. Diga-se,
homenageado – justamente – pela torcida pelo clube em vida, como tem que ser.
Seguia o Felipe no Twitter. Ele,
apenas um ano mais velho do que eu, atleticano como eu, me ensinou muito. Se
todos nós temos uma missão na Terra, a do Felipe foi justamente essa: ensinar.
Vendo como ele, apenas um ano
mais velho do que eu, lutava pela vida, com uma maturidade sobre humana, comecei
a perceber mais o mundo ao meu redor, tentar valorizar cada pequeno momento,
cada pequena conquista.
Às vezes ele, de fato, era sobre
humano e esteve aqui para nos ensinar. Lutou como e quanto pôde, mas descansou.
Viveu o Galo, ouvi que realizou seu último desejo justamente no dia da
classificação do Galo contra o Boca e – como não podia ser diferente – se despediu
com uma vitória do Galo.
O herói descansou, meus
sentimentos à família. E, certamente, temos mais uma estrela alvinegra lá no
céu, vibrando, torcendo contra o vento, em paz.
Vá com Deus, e, mesmo sem conhecê-lo,
obrigado.