Poderia
simplesmente falar das boas atuações do Guilherme e do
Berola, que muitas vezes defendi e continuo achando extremamente úteis. Poderia falar
da má atuação do Richarlysson, com suas doideiras habituais, que volta a dar brecha ao
Júnior César. Poderia falar da estreia de garotos da base, ou então ponderar e
imaginar que se esse time tivesse jogado os jogos anteriores do Brasileiro,
poderia ter ganhado uns pontinhos a
mais. Poderia falar dos gols bobos que o Galo tomou, ou da reentrada do clube
no Brasileirão. Poderia.
Entretanto,
desde a fatídica partida de Rosário, o assunto é outro. Vou continuar meu coro
para transformar o Horto em um verdadeiro inferno na próxima Quarta. Na postura
do Cuca, que, brilhantemente, decidiu vestir a camisa “yes we C.A.M”. Continuo o
coro de que não é tão difícil assim, estamos na parada e não podemos nos dar
como derrotados. Continuo concordando com as faixas de apoio e devemos confiar na postura do time. O caso não é ter fé. É a
probabilidade. Devemos lembrar que o NOB está longe de ser um Barcelona e que o
resultado que precisamos é absolutamente normal.
Dependemos de
apenas duas coisas para nos classificar a uma histórica final: futebol e
pressão. Um não serve sem o outro, talvez só o futebol bastasse sem a pressão,
mas, na Libertadores, eu tenho minhas dúvidas. O Galo tem jogar bola, metade do
que jogou contra o São Paulo e contra o Cruzeiro no Independência, já é mais que o suficiente.
Mas sabemos que transformar o Horto em um inferno, pressionar árbitro e juiz,
pode facilitar nossa vida. O futebol bem jogado, auxiliado por um
juiz com tendência de,na dúvida, nos beneficiar é a fórmula infalível.
Não só o juiz,
mas o time do NOB. Eles se sentindo inseguros vão cometer os erros normais de
quem não está confiante e a defesa deles, nós vimos, não é nada é segura.
Então, esqueçamos a parte fria do futebol. As próximas 48 horas somos todos
(jogadores, dirigentes, funcionários, torcida) um só, concentrados em um mesmo objetivo. Vamos transformar o Horto em um inferno para conquistar nossa
classificação.