quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O futuro começou

A comemoração da Copa do Brasil não acabou, nem para nós nem para os jogadores. Aliás, para nós nunca acabará e para os jogadores, só depois das merecidas férias que estão por vir. O final de 2014 do Galo vai ser assim: comemoração e despedida, uma vez que o Alexandre Kalil, após 6 anos e 6 títulos deixará o cargo de presidente do Clube Atlético Mineiro.

Mas essas emoções são apenas para nós e para os jogadores. A direção de futebol, com as férias antecipadas do Galo, tem a oportunidade ímpar de realizar um planejamento bem feito para o ano que vem, pois, se chegar ao topo é difícil, mais difícil é manter-se lá.

Para isso a diretoria, à despeito da mudança de presidente, enquanto comemoramos, tem de trabalhar. Essa, ao menos, é nossa expectativa, sobretudo por se tratar de uma continuidade diretiva, uma vez que a situação ganhou. Espero, e isso é muito mais um desejo, ser o Kalil a partir de hoje, alguém que ainda seja presente, nem que seja por trás dos panos, afinal, o homem atrai vitórias.

Voltando ao planejamento, o primeiro passo para o ano seguinte, antes de pensar em qualquer contratação, é pensar em renovações para manter um time forte. Temos de fazer de tudo para manter Levir, Leandro Donizete, Tardelli, chegar a um acordo razoável com o Guilherme. Já podemos, ainda, começar a pensar na prorrogação dos contratos do Douglas Santos e Rafael Carioca, ambos caíram como luvas no Galo. Este é o primeiro passo.

Isto posto, é hora de repor o Carlinhos Neves. Se o melhor preparador físico do país for mesmo à China, vamos ter trabalho para repor. A reposição tem de ser feita à altura, com qualidade, afinal, a comissão fixa foi um dos trunfos alvinegros. Ainda antes de contratar, temos de avaliar os jogadores emprestados e negociar os que precisam ser negociados, como Conceição, Jô e André.

Então podemos pensar em contratações. E, confesso, grandes contratações não empolgam. Não são necessárias para ganharmos a Libertadores. Os melhores já temos, agora é garimpar promessas e jogadores bons. Não vale a pena pagar fortunas ao Guerrero (apesar de sua qualidade), Sheik e Kléber. Este, aliás, nem se pagasse. Precisamos de jogadores que se enquadre neste grupo e que tenham a cara do Galo, precisamos de outros Luans, Tardellis, Dátolos, Donizetes...

À despeito das más campanhas, alguns jogadores se destacaram e devem ser de fácil contratação. Apenas como sugestão, gosto do Gabriel, do Botafogo; Tiago Mendes e Erick, do Goiás; Robinho do Coritiba, dentre tantos outros. É hora da diretoria pensar no futuro, e que os próximos anos sejam tão bons quantos os últimos.


Enquanto isso nós comemoramos...