quarta-feira, 13 de maio de 2015

Com fogos e sem Rocha, é noite de Galo

O que é a natureza... Os arrogantes Sacis, para os quais a viagem do Atlético à Porto Alegre até ontem era mera formalidade, passaram a madrugada soltando rojões e fogos em frente ao hotel do Atlético... Será que estão com medo do Galo, ou apenas comemorando com a delegação alvinegra a classificação antecipada? Não condeno o expediente, até apoio quando a nosso favor, embora saiba que a diferença é mínima. Agora, fazer isso contra o time já eliminado? Cara de pau... 

Se o respeito do Inter está aumentando e se revelando a cada minuto que se aproxima a partida, se o frio na barriga e o medo de ter feito merda deles se acentua; a nossa confiança e nossa fé também cresce exponencialmente. Acredito cada vez mais, afinal, cada vez mais esse jogo está com nossa cara. Vamos estar sem o Rocha, que é uma puta ausência, mas o que é isso para quem ganhou a Libertadores com Michel Macedo na lateral e com um gol oriundo de uma bola cruzada pelo Rosinei?

Nada. E Galo é Galo. Quanto mais desacreditado, quanto mais problemas, melhor. Além disso tudo, temos uma vantagem retumbante em relação aos Colorados: A pica é deles! Eles são os favoritos, eles jogam em casa, eles fizeram o resultado. Se o Atlético perder, lutando, com a garra e hombridade peculiares a este time, nossos parabéns e reconhecimentos. O trauma não vai ser grande e voltamos com tudo para o Brasileirão. Bola para frente.

Eles não... A obrigação de ganhar é deles. Digo ainda: quem ganhar esta noite no Beira Rio é finalista da Libertadores. Não haverá Santa Fé, Tigres, Emelec, Atlético Nacional páreo para quem sobreviver a um confronto deste garbo.

E que o vencedor seja o Galo. Que a ausência do Rocha, os fogos e falácias alvirrubras se transformem em motivação, que vire sangue nos olhos atleticanos. Sabe aqueles dias em que você vê no semblante de cada jogador do Atlético que vamos ganhar o jogo? Daqueles dias em que, mesmo que soframos o primeiro gol a gente sabe, tem a certeza, que vamos virar? Pois então, é isso que todo esse contexto tem virar, porque hoje tem de ser uma dessas noites. 


E nós acreditamos, os que puderam ir ao Sul, e os que estão aqui, gritando à distância, jogando junto com o time, com fé e coragem, sem desacreditar nunca. Hoje, Galo, é dia de mostrar ao Saci metido a besta o que acontece com quem mexe com a gente, de impor o merecido castigo àqueles que zombam da fé mais poderosa do futebol. Hoje é dia de Saci chorar e se despedir da Libertadores. Hoje, contra tudo e todos, é dia de Galo.