segunda-feira, 22 de junho de 2015

Se bem que...

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se bem que mais ao mar. Afinal, somos os verdadeiros campeões cariocas. E dos quatro primeiros do estadual do Rio, só não ganhamos do Botafogo porque eles estão na série B. O time do Rio, aliás, que mais deu trabalho ao Galo em 2015 foi o Tupi. Foram 9 gols marcados e apenas 1 sofrido neste Brasileirão contra cariocas.

Em outros tempos isso queria dizer muita coisa. Atualmente, não quer dizer nada. Nenhum dos três times são grandes coisas, jogam mais com a camisa do que com a bola e vencê-los é mais do que obrigação. Mesmo ganhar do Flamengo fora, que no início da competição parece bônus, se tornou uma obrigação após os maus resultados no Horto ante os fracos Santos e Cruzeiro. Dos 5 pontos perdidos em casa, recuperamos 3. Faltam 2.

Entretanto, o mais importante da vitória de Sábado, contudo, não foi só a recuperação da confiança, tampouco o futebol apresentado, que continua bom, mas também longe de ser primoroso. Mas o suficiente para ganhar o Brasileirão, que está se oferecendo ao Galo. O melhor de tudo foi sapecar os mulambos dentro do Maracanã. Desde a última reforma, esta foi a primeira vitória de um time mineiro dentro do Maraca. Ganhamos de nosso maior rival, o maior clássico interestadual do país, e o fizemos com certa autoridade, apesar de toda fragilidade do adversário.

Outro aspecto a ser pensado é que o esquema com um volante é uma boa alternativa para situações específicas. Contra times com ataques cardíacos, como é o ataque do Flamengo, esse esquema vai funcionar perfeitamente, afinal não há razão para dois marcadores contra um time que não tem nem dois jogadores que saibam jogar... Mas, mesmo assim, para que funcione perfeitamente, é necessário que todos corram e marquem, como aconteceu Sábado, à parte a fragilidade do adversário.

E se não deve-se criticar passionalmente na derrota, também não se deve elogiar cegamente as vitórias. Entendi a entrada de mais um volante, e, desta vez o Levir fez certo, observou o jogo em tempo, viu que era hora de segurar, que o time já estava perdendo o meio. Também ficou clara que a entrada do Josué foi por conta da lesão do Carioca. Entretanto, sinceramente, não entendi a entrada do Dodô. Nada contra ele, acho um excelente jogador, mas, ao meu menos no meu modo de entender, era a hora de o Levir colocar o Guilherme para jogar, dar ritmo ao cara. Ultimamente o Levir só o coloca na fogueira, para reverter o impossível. Não é possível que o Levir não o enxergue como titular desse time... E se enxergar, como espero, ele tem que ganhar ritmo!


Além disso, outra vez, o Atlético abusou do Direito de perder gols, muitas vezes por excesso de autoconfiança, e até uma certa soberba, outras por decisões erradas e "fominhagem". Isso já nos custou caro neste campeonato.


No mais, uma partida tranquila, um adversário que, se não é bom tecnicamente, é um rival. Ganhar do Flamengo é sempre bom, no Maraca melhor ainda. É bom para dar moral e confiança, é bom para mostrar que somos candidatos ao título e vamos brigar por ele até o final. Agora, dois jogos em casa e obrigação de mais seis pontos na conta. Temos time para ganhar e obrigação de ao menos brigar por essa taça até o fim...