Sem jogos e com quatro dias de
folga os assuntos ficaram repetidos. Na antevéspera do maior clássico
interestadual do Brasil, pouco temos o que falar e comentar do Galo. Pouca
coisa da última semana foi ultrapassada, e poucos os temas que não foram
esgotados.
Pouco mudou sobre o que disse
semana passada. E insisto que, como passionais, às vezes nos cegamos para as
coisas boas e respiramos apenas resultados. Nas principais seleções da rodada
ao menos o Rafael Carioca e o Dátolo estavam. Nas seleções parciais do
campeonato, Jemerson, Luan e Rafael Carioca estão em todas. O Patric em
algumas.
Ainda assim, insisto que o Patric é um jogador
fraco, com Q.I minúsculo, mas com alguns lampejos e fases boas. Um reserva
mediano. Nada além. Continuo afirmando também que o Rafael Carioca é o
verdadeiro “cara” do Galo. Jogando muito, de dar gosto. Não à toa é o terceiro
na Disputa da Bola de Ouro da Placar. Sábado, ele vai confirmar que no Brasil,
em 2015, ele é do Galo. A expectativa para ele entrar e isso se definir de vez
é grande. O problema vão ser os russos e os europeus.
Tendo isso em vista, na atual
conjuntura, apesar dos clamores de muitos por reforços, a manutenção do Carioca
é, sem dúvidas, o melhor e maior reforço que podemos ter. E, me desculpe o
Levir, se por um lado concordo com ele que o atual elenco é capaz de ser
campeão e de que é melhor manter tudo em dia do que contratar; por outro discordo
veementemente dele quando ele afirma que temos substitutos à altura no caso da
saída do Carioca. Aliás, hoje, no
Brasil, ninguém tem. Titulares à altura dele já são poucos.
Voltando aos problemas
ultrapassados, comentados e recomentados, na antevéspera do clássico, todos
falam do esquema. Da volta do Donizete. Acho que é uma boa opção, contudo, o
primordial não é a mudança de esquema nem a entrada do Donizete. É a saída do
Giovanni Augusto e a mudança de postura que tem de acontecer primeiro. Naquele
gol do Santos a postura do Giovanni foi inadmissível. A falta de raça dele e sua
passividade na maioria dos lances é irritante. E mesmo os que correm,
sobretudo os novos pontas, têm que correr mais, têm de serem mais “Luan”, mudar de postura.
Isto posto, pode-se, enfim, discutir o esquema. Acho que o Galo não precisa ficar engessado a um esquema. Temos opções e jogadores para variar conforme o adversário. Fato é que, mesmo jogando bem, perdemos 5 pontos ridículos. Agora é hora de começar a
recuperar, e isso inclui trazer r pontos do Maracanã ante o fraquíssimo
Flamengo... Se bem que ultimamente são justamente os fracos que estão nos tirando pontos. Humildade e raça nunca fizeram mal a ninguém.