quinta-feira, 18 de junho de 2015

Semana de folga

Sem jogos e com quatro dias de folga os assuntos ficaram repetidos. Na antevéspera do maior clássico interestadual do Brasil, pouco temos o que falar e comentar do Galo. Pouca coisa da última semana foi ultrapassada, e poucos os temas que não foram esgotados.

Pouco mudou sobre o que disse semana passada. E insisto que, como passionais, às vezes nos cegamos para as coisas boas e respiramos apenas resultados. Nas principais seleções da rodada ao menos o Rafael Carioca e o Dátolo estavam. Nas seleções parciais do campeonato, Jemerson, Luan e Rafael Carioca estão em todas. O Patric em algumas.

Ainda assim, insisto que o Patric é um jogador fraco, com Q.I minúsculo, mas com alguns lampejos e fases boas. Um reserva mediano. Nada além. Continuo afirmando também que o Rafael Carioca é o verdadeiro “cara” do Galo. Jogando muito, de dar gosto. Não à toa é o terceiro na Disputa da Bola de Ouro da Placar. Sábado, ele vai confirmar que no Brasil, em 2015, ele é do Galo. A expectativa para ele entrar e isso se definir de vez é grande. O problema vão ser os russos e os europeus.

Tendo isso em vista, na atual conjuntura, apesar dos clamores de muitos por reforços, a manutenção do Carioca é, sem dúvidas, o melhor e maior reforço que podemos ter. E, me desculpe o Levir, se por um lado concordo com ele que o atual elenco é capaz de ser campeão e de que é melhor manter tudo em dia do que contratar; por outro discordo veementemente dele quando ele afirma que temos substitutos à altura no caso da saída do Carioca.  Aliás, hoje, no Brasil, ninguém tem. Titulares à altura dele já são poucos.

Voltando aos problemas ultrapassados, comentados e recomentados, na antevéspera do clássico, todos falam do esquema. Da volta do Donizete. Acho que é uma boa opção, contudo, o primordial não é a mudança de esquema nem a entrada do Donizete. É a saída do Giovanni Augusto e a mudança de postura que tem de acontecer primeiro. Naquele gol do Santos a postura do Giovanni foi inadmissível. A falta de raça dele e sua passividade na maioria dos lances é irritante. E mesmo os que correm, sobretudo os novos pontas, têm que correr mais, têm de serem mais “Luan”, mudar de postura.


Isto posto, pode-se, enfim, discutir o esquema. Acho que o Galo não precisa ficar engessado a um esquema. Temos opções e jogadores para variar conforme o adversário. Fato é que, mesmo jogando bem, perdemos 5 pontos ridículos. Agora é hora de começar a recuperar, e isso inclui trazer r pontos do Maracanã ante o fraquíssimo Flamengo... Se bem que ultimamente são justamente os fracos que estão nos tirando pontos. Humildade e raça nunca fizeram mal a ninguém.