sexta-feira, 17 de julho de 2015

Embalos do sábado à noite.

Sábado 21:00 é o horário mais desgraçado que poderiam inventar para o futebol. Questões comerciais e asiáticas à parte, a não ser que você seja um cara comprometido querendo arrumar uma bela desculpa para dar um “Tomé”, esse horário é uma merda. Mas o que tem de gente saindo de casa para “ver o  jogo”...

Semana passada não pude assistir à partida ao vivo. Estava em um casamento, acompanhando tudo pelo rádio. Neste sábado, contra a gambazada, tenho um aniversário para ir, mas, desta vez, vai ser possível adiar o compromisso para depois da partida. 

Semana que vem, contra o Figueirense, quem provavelmente vai vibrar com o horário da partida são os donos do Paco e do Deputa, o que essas casas não vão bombar depois do jogo, pertinho do Horto... Eu terei que assistir na televisão. Não estarei em BH, e, no horário de sábado à noite fica impossível de vir só para assistir...

Logo o Galo vai ter três jogos seguidos neste horário maldito! Mas eu entendo. O Galo e seu futebol ofensivo tem embalado os sábados à noite da galera. Um show à parte como as partidas do Atlético, não podem competir audiência com os grandes de Rio e São Paulo. Quem tem pay-per-view e o time não estiver jogando no mesmo horário, vai ligar a televisão no Galo, fato. Todos querem ver o Atlético.  E, decerto, o ibope das partidas de sábado devem ter aumentado muito com o líder jogando.

Por fim, o melhor produto do Brasileirão para apresentar ao público da Ásia é o Atlético. Que outro time ganha ao menos um título desde 2012? Que outro time no Brasileirão marca tantos gols? É não tem jeito... tem que ser o Galo mesmo. Mas que se encerre nesses três, pelo amor de Deus.

Neste sábado a balada vai ser em Itaquera. E teremos que colocar para dançar o Corinthians, a torcida e, para variar, o juiz. Difícil? Sim. Impossível? Jamais. É óbvio que qualquer resultado na Arena Mãos ao Alto é normal e reversível. Perder não é catástrofe, ganhar nos deixa muito bem. Temos bola e time para isso. Agora com a volta do Marcos Rocha e do Luanzinho, embora eu, pessoalmente, por ora, discorde da saída do Maicosuel, nas circunstâncias em que se deram. Ainda assim somos competitivos.


É a melhor defesa contra o melhor ataque. A tática? Bom, mesmo fora, o Galo tem que se impor. Decidir como vai ser o jogo e deixar o nosso freguês paulista assistir ao jogo, afinal, querendo ou não, o empate é nosso.