segunda-feira, 22 de abril de 2019

Fortalecidos

Não dá nem para dizer que perdemos o título. Uma situação surreal, um assinte orquestrado pelo bandido do Itair Machado, para quem a Federação Mineira borra, se caga mesmo, de medo. Resultado: pressão nos caras e fomos assaltados de maneira absurda. Uma bizarrice sem tamanho. Há tempos não via um roubo tão grande, tão deslavado.


O fato é que nossa má fase superestimava - ou melhor continua superestimando - o futebol deles. Afinal, o melhor time do Brasil, o elenco mais forte, e aquela baboseira toda que esses caras andam falando, precisou da arbitragem mal intencionada para vencer o Galo, em crise. O VAR veio para oficializar a roubalheira. Antes, você tinha desculpa, agora, com a imagem, está ficando feio para os caras… Qual vai ser a desculpa? Alguém sabe o que disse o bandeira que deu escanteio no primeiro jogo? (Eu sei que não era lance do VAR, mas naquele, nem precisava). E agora o Rural vira Champions….

Uma coisa também ficou clara. O Galo está longe, mas muito longe, de ser a desgraça pintada pelos comentaristas. O time estava carente de trabalho, treinamento e organização. O Atlético jogou melhor do que a bosta mal cagada do Barro Preto nos dois jogos, se mostrou mais organizado e coerente. Não é apenas uma questão de raça, como a torcida sempre fala quando não sabe o que dizer. É trabalho. Como disse anteriormente, o Galo era a cara do Levir, meio sem noção, sem lógica, perdido. Não é mais.

Belo trabalho do belo profissional que é o Rodrigo Santana. E digo que o Galo não deve queimá-lo agora, como fez com o Larghi. Perdemos um grande profissional, que ainda estava verde, e poderia ser muito útil no Galo este ano. Não podemos fazer o mesmo com o Rodrigo Santana. Ele será o treinador do Galo, só não está na hora ainda.

Falando nisso, não entendo é o maldito preconceito da diretoria atleticana com os estrangeiros. O Atlético tem, neste momento, a grande chance de pensar em longo prazo, esquecer os rivais. Enfim, depois de um ano e meio, temos um diretor de futebol com cara de diretor de futebol, capaz de bater no peito e assumir as picas. Então, aproveite. O ano do Galo é 2020, 2021. O nome para fazer esse time jogar é o Eduardo Coudet, do Racing, ou Becaccece do Defensa y Justicia. Mas tem que trazer os caras com convicção e coragem para mantê-los. Nos últimos anos, vimos três bons trabalhos - em termos de desempenho - serem minados por falta de resultado: Aguirre, Roger e Larghi.

Enfim, minha paciência com essa desgraça de VAR e federação acabou. O fato é que saímos fortalecidos, com esperanças renovadas. O time carece de trabalho e tempo, porque deu para ver que podemos jogar de igual para igual contra qualquer um…