Sem entrar em questões filosóficas e metodológicas do pensar e do planejar, de maneira bem simplista, planejar significa sobrepor a racionalidade às paixões, pensar fria e calmamente, diagnosticar os problemas corretos (o que é a parte mais difícil do processo) e tentar, da maneira mais racional possível, resolvê-los de maneira definitiva. Planejar, é prever todas as possibilidades e ter respostas para todas elas. Não é dar respostas rápidas aos críticos, tentar resolver qualquer problema de qualquer jeito, ser paliativo e passional.
As últimas diretorias do Galo têm confundido planejamento com dar respostas, racionalidade com ser torcedor, as soluções e melhoras definitivas por paliativos para dar satisfação, ou então para dizer “está vendo”. Isto não é planejar, tampouco é racional. Até porque, racionalmente, não haverá uma solução definitiva. Mais uma vez vou lembrar em Kalil. Em 2011, Cuca, a duras penas, e com alguns revezes consideráveis, livrou o time do rebaixamento. Em 2012 foi vice-campeão Brasileiro, em 2013 ganhou a Libertadores.
É assim que funciona. Você precisa de ter convicção para chegar a uma solução racional. Daniel Nepomuceno, por exemplo, era o tipo do cara que se preocupava única e exclusivamente com sua imagem perante a torcida. Era a torcida chiar, que um treinador caia. Não havia soluções internas. Toda solução precisava ser pública e nessas horas, quem roda é o treinador.
É absolutamente inaceitável que o Atlético não leve a sério o jogo de terça. É falta de planejamento, resposta rápida e irracional, igual a do ano passado. É inconcebível que a diretoria acredite de pés juntos que o Atlético será campeão Brasileiro. Nós torcedores, podemos e devemos acontecer. A possibilidade até existe, mas, ainda que fossemos favoritos, qualquer time tem que trabalhar com a possibilidade de que NÃO vai ser campeão.
Considerando o novo cenário da Copa do Brasil, e a fórmula do Brasileiro, sejamos sinceros: o novo caminho mais curto para a Libertadores é a Sul-Americana. Além disso, é um título, prestigiado, internacional e inédito para o clube. O pior, é que a ideia de não levar a sério o jogo de amanhã, mesmo em curto prazo é absurda.
O Galo começou bem o Brasileirão, melhor do que todos nós imaginávamos, independentemente de adversário, são três jogos e três vitórias. Domingo, dia das mães, o time enfrenta o Palmeiras. Só vai ver o jogo quem estiver lá, afinal o Palmeiras está em um imbróglio com a TV (pena que não era essa a mentalidade deles quando o Kalil lutou pelo Clube dos 13). Embalado, contando com aquela coisa que só o Atleticano tem, a diretoria levou o jogo para o Mineirão.
Agora imaginem o cenário: o Galo ganha amanhã, jogando bem, com o melhor time possível, e vai à Sul-Americana. Porra, Domingo é casa lotada. A confiança recuperada, e a simbiose com a torcida começa a ser recobrada e temos uma chance real de título em 2019. Por outro lado, se o Galo não ganhar, essa confiança e simbiose pode não se recuperar tanto assim. Afinal, apesar das três vitórias, a sintonia ainda não está plenamente restabelecida. Então, para que correr o risco?
As últimas diretorias do Galo têm confundido planejamento com dar respostas, racionalidade com ser torcedor, as soluções e melhoras definitivas por paliativos para dar satisfação, ou então para dizer “está vendo”. Isto não é planejar, tampouco é racional. Até porque, racionalmente, não haverá uma solução definitiva. Mais uma vez vou lembrar em Kalil. Em 2011, Cuca, a duras penas, e com alguns revezes consideráveis, livrou o time do rebaixamento. Em 2012 foi vice-campeão Brasileiro, em 2013 ganhou a Libertadores.
É assim que funciona. Você precisa de ter convicção para chegar a uma solução racional. Daniel Nepomuceno, por exemplo, era o tipo do cara que se preocupava única e exclusivamente com sua imagem perante a torcida. Era a torcida chiar, que um treinador caia. Não havia soluções internas. Toda solução precisava ser pública e nessas horas, quem roda é o treinador.
É absolutamente inaceitável que o Atlético não leve a sério o jogo de terça. É falta de planejamento, resposta rápida e irracional, igual a do ano passado. É inconcebível que a diretoria acredite de pés juntos que o Atlético será campeão Brasileiro. Nós torcedores, podemos e devemos acontecer. A possibilidade até existe, mas, ainda que fossemos favoritos, qualquer time tem que trabalhar com a possibilidade de que NÃO vai ser campeão.
Considerando o novo cenário da Copa do Brasil, e a fórmula do Brasileiro, sejamos sinceros: o novo caminho mais curto para a Libertadores é a Sul-Americana. Além disso, é um título, prestigiado, internacional e inédito para o clube. O pior, é que a ideia de não levar a sério o jogo de amanhã, mesmo em curto prazo é absurda.
O Galo começou bem o Brasileirão, melhor do que todos nós imaginávamos, independentemente de adversário, são três jogos e três vitórias. Domingo, dia das mães, o time enfrenta o Palmeiras. Só vai ver o jogo quem estiver lá, afinal o Palmeiras está em um imbróglio com a TV (pena que não era essa a mentalidade deles quando o Kalil lutou pelo Clube dos 13). Embalado, contando com aquela coisa que só o Atleticano tem, a diretoria levou o jogo para o Mineirão.
Agora imaginem o cenário: o Galo ganha amanhã, jogando bem, com o melhor time possível, e vai à Sul-Americana. Porra, Domingo é casa lotada. A confiança recuperada, e a simbiose com a torcida começa a ser recobrada e temos uma chance real de título em 2019. Por outro lado, se o Galo não ganhar, essa confiança e simbiose pode não se recuperar tanto assim. Afinal, apesar das três vitórias, a sintonia ainda não está plenamente restabelecida. Então, para que correr o risco?