Não importa se o adversário era o fraco CSA. O Atlético fez o que tinha de ser feito, venceu e convenceu. E, são em jogos assim, que se ganha ou perde campeonatos. Clássicos, você ganha um, perde outro. Perder pontos para times pequenos é inaceitável e fatal. Ora, em 2012 e 2015, por exemplo, fomos vice por conta dos pontos perdidos para os pequenos; e, neste ano, este pecado não estamos cometendo.
Era para estar tudo perfeito e leve, mas não houve um princípio de polêmica. Todos nós somos fãs do Luan, reconhecemos sua raça. É um ídolo da massa, quase um torcedor em campo. No entanto, e não me entendam mal, ele não é o dono do Atlético. O Luan é importante demais para perder a cabeça por tão pouco. Ano passado, ele e Larghi tiveram uns entreveros desnecessários. Os dois de sábado também foram, e ganharam proporções desmedidas. Aliás, acho até que o pior dos problemas foi o que não foi comentado...
Antes do Menino Maluquinho sair, comentei com meu primo: tá na hora de tirar o Luan para descansar para quarta. Rodrigo leu meus pensamentos. O Luan externou sua insatisfação. Já está mais do que na hora de ele, como líder e jogador fundamental no elenco, perceber duas coisas: primeiro que roupa se suja se lava em casa; segundo que ele é essencial para a partida de quinta-feira, portanto, melhor poupar. Ele não saiu por nenhum tipo de deficiência técnica, mas para descansar e estar 100% no jogo contra o Santos. Porra, um jogador profissional TEM que entender isso. É muito mais importante jogar bem e ajudar o time do que marcar o seu gol. Relaxa Luan, cedo ou tarde ele vai aparecer. E, na verdade, essa questão da substituição me incomodou até mais do que segunda.
O segundo ponto, e aí tem que atribuir uma culpa às redes sociais, foi o mimimi - e neste caso é mimimi mesmo - com o Cazares. Em qualquer tipo de comunicação, contexto e tom são essenciais. Cazares estava dando a entrevista à 98, que todos, inclusive o Luan, sabem ser uma rádio de humor e que une esporte à comédia. O tom da pergunta do Igor, repórter da 98, já foi debochado. Ouçam e notem que ele pergunta praticamente rindo.
Na Cidade do Galo todos sabem também que o Cazares é uma figura. Extremamente engraçado, bem humorado e irreverente. Ele respondeu em um tom absolutamente brincalhão, da zueira mesmo. Aliás, basta acompanhá-lo nas redes sociais para saber disso. Não havia nenhum motivo para o estardalhaço. No entanto, quando falaram com o Luan sobre o caso, seja por descuido, seja por maldade, o contexto não foi esclarecido e o Luan mordeu a isca.
Estava certo de que, com a cabeça fria, depois de uma boa noite de sono e de ouvir a entrevista na íntegra, Luan perceberia que sua reação foi exagerada e aprender a não morder a isca de redes sociais. O próprio Cazares sabia disso, tanto que, em suas bem-humoradas redes sociais, depois disso tudo, na noite de domingo, ele não comentou do assunto, mas continuou irreverente, respondendo e brincando com torcedores, dizendo que iria tomar um litro de cachaça para celebrar.
Era para estar tudo perfeito e leve, mas não houve um princípio de polêmica. Todos nós somos fãs do Luan, reconhecemos sua raça. É um ídolo da massa, quase um torcedor em campo. No entanto, e não me entendam mal, ele não é o dono do Atlético. O Luan é importante demais para perder a cabeça por tão pouco. Ano passado, ele e Larghi tiveram uns entreveros desnecessários. Os dois de sábado também foram, e ganharam proporções desmedidas. Aliás, acho até que o pior dos problemas foi o que não foi comentado...
Antes do Menino Maluquinho sair, comentei com meu primo: tá na hora de tirar o Luan para descansar para quarta. Rodrigo leu meus pensamentos. O Luan externou sua insatisfação. Já está mais do que na hora de ele, como líder e jogador fundamental no elenco, perceber duas coisas: primeiro que roupa se suja se lava em casa; segundo que ele é essencial para a partida de quinta-feira, portanto, melhor poupar. Ele não saiu por nenhum tipo de deficiência técnica, mas para descansar e estar 100% no jogo contra o Santos. Porra, um jogador profissional TEM que entender isso. É muito mais importante jogar bem e ajudar o time do que marcar o seu gol. Relaxa Luan, cedo ou tarde ele vai aparecer. E, na verdade, essa questão da substituição me incomodou até mais do que segunda.
O segundo ponto, e aí tem que atribuir uma culpa às redes sociais, foi o mimimi - e neste caso é mimimi mesmo - com o Cazares. Em qualquer tipo de comunicação, contexto e tom são essenciais. Cazares estava dando a entrevista à 98, que todos, inclusive o Luan, sabem ser uma rádio de humor e que une esporte à comédia. O tom da pergunta do Igor, repórter da 98, já foi debochado. Ouçam e notem que ele pergunta praticamente rindo.
Na Cidade do Galo todos sabem também que o Cazares é uma figura. Extremamente engraçado, bem humorado e irreverente. Ele respondeu em um tom absolutamente brincalhão, da zueira mesmo. Aliás, basta acompanhá-lo nas redes sociais para saber disso. Não havia nenhum motivo para o estardalhaço. No entanto, quando falaram com o Luan sobre o caso, seja por descuido, seja por maldade, o contexto não foi esclarecido e o Luan mordeu a isca.
Estava certo de que, com a cabeça fria, depois de uma boa noite de sono e de ouvir a entrevista na íntegra, Luan perceberia que sua reação foi exagerada e aprender a não morder a isca de redes sociais. O próprio Cazares sabia disso, tanto que, em suas bem-humoradas redes sociais, depois disso tudo, na noite de domingo, ele não comentou do assunto, mas continuou irreverente, respondendo e brincando com torcedores, dizendo que iria tomar um litro de cachaça para celebrar.
Posteriormente, na segunda, Luan e Cazares postaram resolvendo o que todos sabiam ser um mero mal-entendido amplificando pelas redes sociais e que, parte da imprensa, adora transformar em algo gigante. Afinal, vende jornal...
Quanto o episódio da substituição, que para mim é mais grave, é preciso que o Rodrigo Santana, Rui Costa, Éder, Marques, Réver, Victor e Leo Silva conversem com ele. Expliquem a importância dele no time, que em alguns momentos é essencial se poupar, porque o ele tem histórico de lesão e o calendário é longo.
Luan é ídolo. Mas mandou mal nessa. Não é hora de desestabilizar, não precisava dessa pilha toda. Óbvio que a imprensa vai querer repercutir. Eles vivem disso. Nós é que temos que ter discernimento e não procurar chifre na cabeça de cavalo.
Quanto o episódio da substituição, que para mim é mais grave, é preciso que o Rodrigo Santana, Rui Costa, Éder, Marques, Réver, Victor e Leo Silva conversem com ele. Expliquem a importância dele no time, que em alguns momentos é essencial se poupar, porque o ele tem histórico de lesão e o calendário é longo.
Luan é ídolo. Mas mandou mal nessa. Não é hora de desestabilizar, não precisava dessa pilha toda. Óbvio que a imprensa vai querer repercutir. Eles vivem disso. Nós é que temos que ter discernimento e não procurar chifre na cabeça de cavalo.