Quando foi contratado pelo Valência, Romário já era o Romário. Campeão e melhor jogador mundo, ídolo no Barcelona, famoso por não gostar de treinar, mas por decidir jogos. O Baixinho, à época, era o Cara do presidente, o jogador mais bem pago no mundo em 1996 pela equipe da Andaluzia, que o contratou por empréstimo junto aos mulambos.
O Valência era um bom time, seu treinador o espanhol linha dura Luís Aragonés. O santo do comandante linha dura não bateu com o do eterno camisa 11 da seleção brasileira. A situação ficou insustentável. Era um ou outro. E a prova seria uma partida do Valência. O time andaluz perdia por 2 x 0, quando Romário foi sacado.
Romário assistia o segundo tempo ao lado do presidente, se o Valência perdesse, Aragonés seria demitido. Era tudo o que Baixinho e o presidente queriam. Eis que o jovem espanhol Miguel Ángel Angulo, substituto do Baixinho, marcou os três gols da virada valenciana. O presidente, meio desapontado, não teve escolha: Romário saiu do Valência pela portas dos fundos. Angulo nunca deixou de ser um jogador mediano. E aquela deve ter sido a melhor atuação de sua carreira.
O Valência era um bom time, seu treinador o espanhol linha dura Luís Aragonés. O santo do comandante linha dura não bateu com o do eterno camisa 11 da seleção brasileira. A situação ficou insustentável. Era um ou outro. E a prova seria uma partida do Valência. O time andaluz perdia por 2 x 0, quando Romário foi sacado.
Romário assistia o segundo tempo ao lado do presidente, se o Valência perdesse, Aragonés seria demitido. Era tudo o que Baixinho e o presidente queriam. Eis que o jovem espanhol Miguel Ángel Angulo, substituto do Baixinho, marcou os três gols da virada valenciana. O presidente, meio desapontado, não teve escolha: Romário saiu do Valência pela portas dos fundos. Angulo nunca deixou de ser um jogador mediano. E aquela deve ter sido a melhor atuação de sua carreira.
E o Galo? Bom, o Alerrandro não é o Angulo. Vai ser muito mais jogador. Ricardo Oliveira não é o Romário. Não tem nem comparação. Mas é preciso ter cuidado e não precipitar a saída do cara experiente. Ele é importante tecnicamente e, sobretudo, para dar confiança ao Alerrandro. Há de se notar, até, que o Alerrando tem feito gols e desempenhado um papel melhor quando entra durante o jogo. Isso porque, ao ser reserva do Pastor, sua responsabilidade diminui e ele pode ir ganhando confiança. Mais ou menos como aconteceu no Fluminense com Henrique Dourado e Pedro. Durante toda uma temporada, Pedro entrava durante os jogos. Ganhou confiança e, no ano seguinte, era o titular.
Além disso, em algum momento o Alerrandro vai ter sua má fase e aí vamos pedir o Ricardo Oliveira. É importante ter os dois à disposição e usá-los com inteligência. Alerrando está em ótima fase, mas será que a pressão de ser titular já é algo que não traz consequências? Lembrando que, mesmo contra o CSA, ele marcou mais gols vindo do banco do que entrando... Deixo essa pica para o Rodrigo e, para mim, qualquer decisão é plenamente justificável.