Ontem o Galo jogou muita bola. Amassou o Cruzeiro e, definitivamente, o 2x0 ficou muito barato para a URT da capital, ou CSA-MG, como preferirem. Para se ter uma ideia do tamanho do massacre, só ontem o Atlético trocou mais passes do que o time deles nos dois jogos juntos.
Acontece que, principalmente aqui em Minas, onde, de maneira geral, a imprensa é pouco racional, vai ecoar aquele discurso de que "o importante é que passou, Galo tem que contratar Deus e o mundo". É tão bizarro e passional o modo de ver futebol desses caras que, após um massacre, um 2 x 0 com caixa para 5, elegeram o zagueiro derrotado como um dos melhores em campo. Certamente, se este jogo fosse entre quaisquer outros dois times do mundo, os comentários seriam outros. Mas, aqui, sabemos, que é assim que a banda toca.
No frigir dos ovos, após 180 minutos, o Galo foi melhor. Apesar de ter tomado três gols no primeiro jogo, o Atlético jogou muito melhor ontem do que eles na quinta-feira passada. A vitória deles foi construída tão somente com falhas individuais grotescas, quatro chutes e três gols. E, repito, nada me tira da cabeça que, psicologicamente, o time estava abatido, possivelmente com a situação do Adilson.
Ontem o Atlético efetivamente jogou para ganhar. Sem nenhum receio afirmo que só não fez o terceiro porque faltou tranquilidade. A obrigação de fazer três pesou nas chances claras que perdemos. Eles, por sua vez, foram dominados desde o início. Entraram receosos e carimbaram o jogo inteiro desde o primeiro segundo, com a conivência, claro, do árbitro. O apitador deixou os caras fazerem cera, fingiu que puniu o Fábio (que antes do amarelo já deveria ter levado há muito tempo e depois continuou com a cera habitual) e, nos dois tempos, acrescentou menos da metade do que deveria. Aliás, cada tiro de meta deles era um minuto a menos de jogo. Sem contar que picotou o jogo, deixou os caras baterem para matar contra-ataques sem mostrar cartões. Por fim, para coroar a bizarrice, precisou de VAR para um lance, na cara dele, que todo mundo viu que foi falta. A catimba ganhou, pena para o futebol.
Sei que muita gente vai achar ruim, mas, apesar de tudo, sobretudo pensando em longo prazo, como tem que se pensar, o Galo está no caminho certo. As nossas perspectivas, por incrível que pareça, são melhores. O jogo de semana passada foi um ponto muito fora da curva. Dentro de campo, Rodrigo Santana mostra evolução. Como disse após o jogo com a Chape, Jair precisava ser titular do time. Agora é. Luan foi merecidamente para o banco e o novo treinador do time mostra que sabe ler o jogo.
Acontece que, principalmente aqui em Minas, onde, de maneira geral, a imprensa é pouco racional, vai ecoar aquele discurso de que "o importante é que passou, Galo tem que contratar Deus e o mundo". É tão bizarro e passional o modo de ver futebol desses caras que, após um massacre, um 2 x 0 com caixa para 5, elegeram o zagueiro derrotado como um dos melhores em campo. Certamente, se este jogo fosse entre quaisquer outros dois times do mundo, os comentários seriam outros. Mas, aqui, sabemos, que é assim que a banda toca.
No frigir dos ovos, após 180 minutos, o Galo foi melhor. Apesar de ter tomado três gols no primeiro jogo, o Atlético jogou muito melhor ontem do que eles na quinta-feira passada. A vitória deles foi construída tão somente com falhas individuais grotescas, quatro chutes e três gols. E, repito, nada me tira da cabeça que, psicologicamente, o time estava abatido, possivelmente com a situação do Adilson.
Ontem o Atlético efetivamente jogou para ganhar. Sem nenhum receio afirmo que só não fez o terceiro porque faltou tranquilidade. A obrigação de fazer três pesou nas chances claras que perdemos. Eles, por sua vez, foram dominados desde o início. Entraram receosos e carimbaram o jogo inteiro desde o primeiro segundo, com a conivência, claro, do árbitro. O apitador deixou os caras fazerem cera, fingiu que puniu o Fábio (que antes do amarelo já deveria ter levado há muito tempo e depois continuou com a cera habitual) e, nos dois tempos, acrescentou menos da metade do que deveria. Aliás, cada tiro de meta deles era um minuto a menos de jogo. Sem contar que picotou o jogo, deixou os caras baterem para matar contra-ataques sem mostrar cartões. Por fim, para coroar a bizarrice, precisou de VAR para um lance, na cara dele, que todo mundo viu que foi falta. A catimba ganhou, pena para o futebol.
Sei que muita gente vai achar ruim, mas, apesar de tudo, sobretudo pensando em longo prazo, como tem que se pensar, o Galo está no caminho certo. As nossas perspectivas, por incrível que pareça, são melhores. O jogo de semana passada foi um ponto muito fora da curva. Dentro de campo, Rodrigo Santana mostra evolução. Como disse após o jogo com a Chape, Jair precisava ser titular do time. Agora é. Luan foi merecidamente para o banco e o novo treinador do time mostra que sabe ler o jogo.
Fora, apesar dos pesares, não podemos nos deixar levar por impulsos e incentivar loucuras. Não podemos fazer o que o Cruzeiro fez e que, muito antes do que imaginávamos, deve pagar muito caro. Não se esqueçam, a única partida que ganharam nas últimas 13, foi aquela fatídica da semana passada. Além disso, enquanto estamos no G4, um ponto atrás do terceiro e sete atrás do líder, eles amargam a zona de rebaixamento.
O projeto do Galo precisa ser para longo prazo, pensar em 2020, 2021 e se consolidar com planejamento e pés no chão. Quanto às competições, o G4 é realidade e precisamos continuar lutando para manter isso. A Sul-americana é uma chance muito palpável de título. O próximo adversário, quarta que vem, é o Botafogo. O que precisamos neste momento é levantar a cabeça, continuar jogando assim e torcendo assim. Desta forma, será muito difícil bater o Galo.
E domingo estaremos lá de novo. Porque aqui sempre será GALO.