Tem duas coisas que eu sei que todo ano tem: natal e Galo na final do Mineiro e, como sempre, com o habitual choro dos rivais, principalmente quando é lá no asilo. Esses fregueses são os mais complicados de lidar.
Falando de futebol, ontem, com o pior desempenho da maratona contra o América, o melhor resultado. É o tal futebol. De fato, não era de se estranhar um jogo pior - de ambas as partes. Depois de tanto jogo, de tanto se conhecerem, era de se esperar que ambos os treinadores conseguissem se anular. Por conta disso, com o perdão da palavra, o primeiro tempo foi uma merda. Longe dos jogos anteriores, em que Galo e América protagonizaram excelentes embates.
O segundo tempo melhorou. Muito mais pelo desespero dos velhinhos que precisavam ir a todo custo para o ataque - especialmente depois do gol do Réver - do que por qualquer outra coisa. Ao se lançar para frente, ficou desenhado uma grande vitória do Galo.
Os velhinhos chorões. no entanto, foram bem úteis para nós. Um excelente treino, uma preparação para o Brasileiro. O Lisca é um bom treinador, arrumou bem o América, que será um forte candidato ao acesso. Os embates foram duros e serviram - certamente - para preparar o time para uma competição muito mais complexa.
Sampa deve ter muito o que conversar com os atletas, sobretudo se atentar às falhas diante do gol: perder os gols que o Galo perdeu contra adversários mais tarimbados é suicidio. A outra, as saídas do zagueiros. Eles são bons, mas precisam de ficar mais atentos. Alguns erros de passes só não foram punidos com gols do adversário porque o Rafael esteve bem e porque, evidentemente, os atacantes do América não são do mesmo nível dos que jogam a série A, sobretudo os do Flamengo.
Domingo, uma estreia pesada. É preciso redobrar a atenção e chegar perto do erro zero. O ano, enfim, começou.