Que saudades de escrever do Galo. Que saudade do Galo. Confesso que não falta assunto, mas, durante esses tempos de pandemia, diferentemente de muitos, está me faltando tempo. Mas, por abstinência e excesso de emoção, tive que abrir um espaço na agenda.
E justamente por causa desses Pés do além, eu nunca havia revisto a final da Libertadores. Eu estava no estádio e, posteriormente (assim como a partida contra o Tijuana), nunca mais havia visto nem os melhores momentos: tinha medo de rever e, na reprise, o Ferreyra não escorregar. Depois de quase 7 anos, por conta da desgraçada da pandemia, a Globo reprisou a partida no último domingo. Não resisti e, por mais que tivesse medo, revi o jogo.
Não vou dizer que a emoção foi a mesma, não foi. Mas, de fato, não dá para falar que foi como ver uma reprise normal. Coração ia a boca, xingava e vibrava… Parecia que eu não sabia o que iria acontecer….
O tempo todo relembrava ao meu pai do gol que o Tardelli errou dentro da pequena área (o momento em que quase duvidei da sorte no estádio) e que, só neste último domingo, fui saber que ele estava impedido!
Chegou o momento o do lance do Ferreyra. GELEI. Inexplicavelmente, ele escorregou de novo! Os Pés do além não me decepcionaram, e continuo com a tese: foram do além. Ainda insisto: a cada reprise, eles trabalham de novo. Caso contrário, ele não escorregaria e tudo seria diferente.
No entanto, o principal motivo para eu escrever hoje é a necessidade que tenho de fazer uma justiça histórica. Todos sabem, e eu já falei aqui algumas vezes, que o jogo do estádio não é o mesmo da TV. Especialmente uma partida com a carga emocional como aquela. Da mesma forma que vi jogos no estádio em que torcedores da TV não reconheceram boas atuações (isso acontecia demais com o Rafael Carioca e Dátolo), há atuações magistrais que não são notadas por quem está lá.
Não lembrava, na verdade nem sonhava, com a MONSTRUOSIDADE que o Josué jogou naquela final. Sei que muitos lembrarão dos autores dos gols, mas, para mim, depois de ver na TV, ele foi o melhor em campo daquela final. Jogou bola demais. Não perdeu um lance, distribuiu o jogo e, se não me falha a memória, errou apenas um passe.
Que partida fez o Zezé di Camargo alvinegro. Precisava fazer essa justiça e esse agradecimento. No mais, prometo tentar voltar ao ritmo...
Nos dias 24 e 25 de julho de 2013 a Terra parou. Na verdade, pode-se dizer que foi o mês em que a Terra parou. E, jamais, poderia tentar repetir aquela emoção. À época escrevia quase que diariamente sobre a grande final da Libertadores.
Quando se definiu a final, lembrei da final da Conmebol contra o mesmo Olímpia em 21 anos contra tudo e todos. Depois da primeira partida fiz uma Carta aberta aos jogadores do Galo. Na antevéspera uma convocação à torcida para ganharmos Custe o que custar. No dia do jogo, no auge do Amor e ansiedade, fiz até poesia.
No dia em que a Terra começou a girar novamente, estava Sem palavras. Depois de perdermos o primeiro jogo após a final, mesmo sendo um clássico, eu ainda estava extasiado, dizendo: Eu quero festa. No último dia daquele mês, absolutamente diferente, enfim, falei dos Pés do além.
E justamente por causa desses Pés do além, eu nunca havia revisto a final da Libertadores. Eu estava no estádio e, posteriormente (assim como a partida contra o Tijuana), nunca mais havia visto nem os melhores momentos: tinha medo de rever e, na reprise, o Ferreyra não escorregar. Depois de quase 7 anos, por conta da desgraçada da pandemia, a Globo reprisou a partida no último domingo. Não resisti e, por mais que tivesse medo, revi o jogo.
Não vou dizer que a emoção foi a mesma, não foi. Mas, de fato, não dá para falar que foi como ver uma reprise normal. Coração ia a boca, xingava e vibrava… Parecia que eu não sabia o que iria acontecer….
O tempo todo relembrava ao meu pai do gol que o Tardelli errou dentro da pequena área (o momento em que quase duvidei da sorte no estádio) e que, só neste último domingo, fui saber que ele estava impedido!
Chegou o momento o do lance do Ferreyra. GELEI. Inexplicavelmente, ele escorregou de novo! Os Pés do além não me decepcionaram, e continuo com a tese: foram do além. Ainda insisto: a cada reprise, eles trabalham de novo. Caso contrário, ele não escorregaria e tudo seria diferente.
No entanto, o principal motivo para eu escrever hoje é a necessidade que tenho de fazer uma justiça histórica. Todos sabem, e eu já falei aqui algumas vezes, que o jogo do estádio não é o mesmo da TV. Especialmente uma partida com a carga emocional como aquela. Da mesma forma que vi jogos no estádio em que torcedores da TV não reconheceram boas atuações (isso acontecia demais com o Rafael Carioca e Dátolo), há atuações magistrais que não são notadas por quem está lá.
Não lembrava, na verdade nem sonhava, com a MONSTRUOSIDADE que o Josué jogou naquela final. Sei que muitos lembrarão dos autores dos gols, mas, para mim, depois de ver na TV, ele foi o melhor em campo daquela final. Jogou bola demais. Não perdeu um lance, distribuiu o jogo e, se não me falha a memória, errou apenas um passe.
Que partida fez o Zezé di Camargo alvinegro. Precisava fazer essa justiça e esse agradecimento. No mais, prometo tentar voltar ao ritmo...